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Conheça a granja e história de Aloísio Lanna




 

Em seu escritório, localizado na cidade de Rio Casca, Aloísio Lanna Moreira lia calmamente o Informativo Jox da semana, anotando e grifando as principais informações. Recebeu a reportagem explicando que aqueles detalhes, apesar de parecerem pequenos, são importantes para o bom funcionamento de seu principal negócio: a suinocultura. Mas essa atividade, que ele começou a praticar em 1986 – e hoje está totalmente automatizada, com elevados índices de produtividade e dentro das normas ambientais – nem sempre foi o primeiro plano. Antes, Aloísio e seu irmão Alaor Lanna Moreira eram proprietários de casas de carne na região. Venderam o empreendimento por considera-lo inviável, e juntos, como sócios, ingressaram na suinocultura. Foi em 1987 que eles se associaram à Assuvap e começaram a participar ativamente, compartilhando das decisões e visando o bem da classe.

 

 

Se hoje a região é polo suinícola a nível nacional, é graças às diversas ações que emergiram das reuniões entre os produtores na Assuvap. “O sucesso, atribuímos à união do grupo, à qualidade de produção e ao surgimento dos órgãos de amparo (Assuvap, Coosuiponte)”, diz Aloísio. O início, contudo, foi tenuoso, com grandes dificuldades e entrelaçado aos momentos de crise. A situação complicava-se, ainda, pelo baixo número de associados. “Com o trabalho de convencimento, começamos a aumentar o número de associados. O argumento maior foi de que precisávamos de um número maior para que nos tornássemos fortes junto aos diversos órgãos”, lembra.

 

Detalhista, Aloísio, que presidiu a associação entre 1998 e 1999, revisa algumas de suas anotações para relatar o sucesso da produção de suínos na região, citando as principais contribuições trazidas pela Assuvap. Credibilidade na formação de preço do suíno com a bolsa e o maior diálogo com os órgãos fiscalizadores foram algumas das ações que fizeram da associação uma ferramenta para trazer segurança aos associados. “Marcos importantes foram trabalhados nesses anos da Assuvap”, cita, “palestras importantes, a revista e a segurança dos associados na área ambiental. A associação se demonstra até hoje uma entidade verdadeiramente a serviço da classe, inspira credibilidade e o mais importante: suinocultores se dedicam nas soluções dos problemas”, completa.

 

Nos anos 90, as reuniões de boteco após bolsas eram momentos marcantes, que fazem parte da história da suinocultura do Vale do Piranga, onde os produtores reforçavam laços e buscavam soluções práticas para a atividade. “Muitas vezes dávamos continuidade aos assuntos de interesse da classe, onde conseguíamos viabilizar soluções que ainda não tínhamos encontrado. Era um bate-papo que ficou bem caracterizado”, relembra Aloísio. Entre reuniões e viagens às feiras e eventos ligados ao setor, os produtores tomaram conhecimento das inovações. “A partir daí a tecnificação passou a ser uma constante, sempre buscando os melhores resultados”, ressalta.

 

De acordo com o entrevistado, a fundação da Coosuiponte também foi um marco para a suinocultura. Seu surgimento resultou na facilidade para a reposição de insumos. “Antes tínhamos que comprar um volume maior para estocar na propriedade, agora podemos comprar de acordo com as necessidades. A partir da era do Frigorífico Saudali, na qual eu ainda faço parte do conselho de administração, criou-se mais uma segurança para a venda de suínos. Então nós conseguimos unir o elo de venda de suínos, comercialização de insumos e automação das granjas. Isso facilitou muito o trabalho de cada associado”, explica.

 

A soma desses fatores fez da suinocultura da região um modelo de tecnificação e qualidade de produção. O empreendimento de Aloísio foi um dos muitos a seguir o caminho do sucesso. “Começamos na atividade com 125 matrizes, na propriedade São Mateus, logo fomos para 250”, relata. “Em 1997, compramos outra área, o Sítio Córrego das Pintas (onde está localizada a Granja São José)”. Nesta, eles iniciaram com 200 matrizes. Hoje, possuem mais de 600. Com objetivo de incluir os filhos na atividade, os irmãos resolveram separar a sociedade, ficando Alaor com a granja São Mateus e Aloísio com o sítio Córrego das Pintas.

 

 

“A partir de 2012, a minha atividade de suinocultura começou a ser preenchida pelos meus filhos”, conta Aloísio. Na área de bovinos, está o André Luís Silva Moreira. No financeiro, Tatiana Lanna Moreira. E cuidando da suinocultura, está o Aloísio Lanna Júnior. Este último recebeu a reportagem na sede da granja. Ele explica que, hoje, o empreendimento possuí um moderno sistema de produção de energia interligado com a rede da Cemig. Um gerador movido a gás é capaz de transformar dejetos em energia para sustentar a granja e outros imóveis do proprietário, reduzindo os gastos nas contas de luz.

 

Quem também agradece é o meio ambiente: parte dos dejetos são utilizados, ainda, como biofertilizantes para irrigar cerca de 20 hectares de terra. “Não vai nada para o córrego, reaproveitamos tudo”, explica Júnior, que projeta melhorias para o futuro: “Iremos fazer a separação do dejeto sólido e do líquido e fazer um sistema de compostagem”. E completa: “Estamos 100% adequados, tudo que os órgãos ambientais pediram nós já implantamos”.

 

 

12/02/2019

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